sábado, 4 de outubro de 2014

Porque o poder ainda é do povo, mostra que não te conformas!




A propósito de pesquisas sobre os animais humanos e não humanos, os direitos de ambos, li um dia…
“Once upon a time... there was humanity.”
…e escrevi…
Receio... medo... terror... não sei qual a melhor palavra para expressar o sentimento que por vezes me invade quando penso em direitos humanos. Choque também não seria uma má palavra para concretizar uma expressão demasiado comum, reação a enunciados como: direitos humanos? O que é isso? Não sei!
Voltando ao início, mas evitando a circularidade: Era uma vez... Era uma vez? Estará a humanidade reduzida ou elevada (depende do ponto de vista) às páginas de um conto de fadas? Se ao menos tivesse a força de... Bem, continuemos!
A realidade que me envolve é um misto de referências. Diariamente convivo com pessoas cada vez mais humanas, que fazem da humanidade o desejável e a concretizam. Não obstante este facto, coabito num mundo em que cada um, a cada instante, se desenraíza de tudo o que o possa “prender”, que evita criar laços com qualquer ser vivo - humano ou não humano -, se aliena em nome de interesses económicos e financeiros... Sim, são fundamentais, mas não à custa da essência que nos torna naquilo que somos.
...e continuo a escrever…
Hoje e amanhã são dias que marcam o sacrifício do ser em nome do ter. Gostava que as coisas fossem diferentes. O dia mundial do animal devia, como muitos dizem, ser todos os dias… Mas não é! E o cruzamento com o dia de amanhã não é arbitrário. A educação, não me canso de repetir, foi, é e será sempre a melhor arma na luta por direitos. Os animais não humanos precisam que falemos por eles; e os humanos? Uma elevada percentagem, dotada de liberdade, com plena autonomia, poderá vir amanhã para a rua celebrar o dia mundial do professor. A questão é a mesma de sempre: virá? Será que, parafraseando quem urge recordar, se sente obrigado a vir para a rua gritar? (Zeca Afonso) Ou ficará, mais uma vez, comodamente sentado, parado… à espera… como a nêspera? Sabemos “o que acontece às nêsperas que ficam deitadas, caladas, a esperar o que acontece…” (Mário Henrique Leiria)… Sabemos? Não parece!
Amanhã gostava de me espantar: percorrer o caminho traçado com milhares de professores... Educadores que não se demitiram da sua função e que foram além do mero “teclar”! Amanhã gostava que todos os noticiários abrissem com a magnífica marcha de professores em Lisboa! Que lição de democracia daríamos a todos os que nela já não acreditam!
Porque o poder ainda é do povo, mostra que não te conformas! Luta! Hoje especialmente pelos animais não humanos, amanhã pelos humanos… E em cada momento da tua existência, luta por todos!

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